Apresentações envolveram músicas, contação de histórias e caixas cenográficas

Com uma abordagem plural, o projeto Chiquinho 16 anos foi lançado nos dias 11 e 12 de setembro, no Sesc Estação Saudade. Idealizado e realizado por Élio Chaves, o projeto conta com apoio da ABC Projetos Culturais e participação da contadora de histórias Cristina Donasolo. Três obras da escritora Marivete Souta foram abordadas, que têm como protagonista o personagem Chiquinho D’Alembebe. As apresentações integraram a programação do II Festival Gralha Azul de Vivências Literárias. 

Além do público do festival, diferentes escolas da rede municipal, estadual e particular de ensino participaram das atividades. Segundo Élio Chaves, a ideia das caixas cenográficas surgiu para apresentar o personagem com uma nova roupagem, além da composição das músicas e as contações de histórias. “Depois que eu assumi as ilustrações dos livros do Chiquinho, como me aproximei do personagem, achei que seria interessante fazer uma homenagem” expõe Élio. 

Marivete Souta, criadora do personagem, definiu o lançamento do projeto como encantador, além de ressaltar a recepção positiva do público com as apresentações: “trazer o projeto para o Festival Gralha Azul foi muito importante porque pessoas que estavam transitando pararam para assistir, e conheceram o Chiquinho”.

Para a professora Magda Helena, do Colégio Estadual Cívico Militar Prof. Edison Pietrobelli, atividades fora da sala de aula são também uma forma de aprendizado. “As atividades foram muito interativas, os alunos puderam participar ativamente e muitas vezes eles aprendem melhor assim do que dentro da sala de aula ou com palestras expositivas”, destaca. 

Para Cristina Donasolo, a contação de história nunca deixará de existir, pois “mesmo após séculos, as crianças continuam gostando dessa arte”. Além disso, a artista destaca que a apresentação pode ser definida por uma metalinguagem, visto que se trata de uma contação de história falando de um contador de histórias: Chiquinho. 

Élio Chaves se inspirou em três obras para as criações cenográficas e musicais: Chiquinho: o bisavô tropeiro – a lenda das pombinhas; Chiquinho visita Vila Velha – a cidade de pedra; e Chiquinho e Iana: em busca do tesouro perdido. O projeto é aprovado pelo PROMIFIC – Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura e conta com o patrocínio da Continental.