A garota na janela

Coluna Literatura Criativa de Luciane A. Lima

Era uma vez em um vilarejo chamado Hane Blac, cercado por montanhas e um pequeno rio, com árvores frondosas e floridas. Neste vilarejo havia uma casa com janelas grandes e um belo jardim que admirava qualquer pessoa que por ali passava. Nela tinha um carro luxuoso na garagem e um gatinho branco e peludo na varanda. Esta casa intrigava um jovem médico chamado Alberto Mileno, que a pouco tempo chegou no vilarejo. 

Alberto tinha o costume de levantar cedo e preparar o seu café, colocar a ração para seu cachorro chamado Mango, e após degustar seu café, saiam para fazer um passeio pelas ruas do vilarejo. Ao chegar em frente aquela casa Alberto observava encantado uma bela garota, com cabelos longos e cacheados na cor do sol, ela segurava na mão direita uma xícara e na esquerda um livro. 

Certa manhã a senhora Jossana Dorka que nasceu e cresceu em Hane Blac foi a uma consulta com o Dr. Alberto. Em uma conversa, ele perguntou à senhora quem era aquela bela garota que ele encantado observava na janela todas as manhãs, Jossana assustada lhe respondeu:

– Meu jovem não mora ninguém naquela linda casa, três anos atrás a família que ali morava sofreu um acidente e todos faleceram, era o antigo prefeito, sua esposa e sua única filha chamada Claribele e seu gatinho de estimação. 

Algum tempo depois Alberto sem temer o fato ocorrido, decidiu comprar aquela casa e nela morar, pois apaixonou-se pela linda garota.


Luciane A. Lima é professora no Ensino Fundamental I, Município de Carambeí, ministrando aulas na Disciplina de Língua Portuguesa do 1°Ano ao 5° Ano e na Disciplina de Arte na Educação Infantil nas turmas de Infantil IV e V e nas turmas do Ensino Fundamental I 1° ao 5° Anos. Formada pela UEPG em Pedagogia. Cursando Letras Português/Espanhol e suas Literaturas UEPG a partir de 2024. Escritora desde os dez anos, vencedora de vários concursos Literários pelo Colégio Particular Sagrado Coração de Jesus nos anos de 1984 a 1987 e Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny nós anos de 1988 a 1991. Vencedora em 2023, Primeiro Lugar categoria Poesia e Segundo Lugar categoria Crônica do Primeiro Prêmio Singular de Literatura: Fanzine  – era uma vez poesias.