O mistério no parque

Era uma tarde ensolarada no parque mais famoso da cidade. As crianças brincavam alegremente no gramado jogando bola e peteca, enquanto os adultos relaxavam e conversavam distraídos.

Quiamare  estava sentada e encostada ao pé da árvore mais alta e frondosa do parque, lendo um romance. Tudo parecia tranquilo, até que um estranho acontecimento mudou o clima do lugar.

Um grupo de amigos estava fazendo um piquenique próximo ao lago, quando um deles gritou, calmaria e alegria deram lugar a um pavor e angústia por não saber o que estava acontecendo de fato.

Uma sombra se movia rapidamente sob a superfície, deixando um rastro de bolhas. Intrigados os amigos e todos que estavam por ali se aproximaram para verem o que estava acontecendo. 

Foi então que algo saltou da água com uma velocidade jamais visto antes, que impressionou a todos, deixando assim todos no parque atônitos. Era uma criatura estranha, um tamanho surpreendente e que não parecia ser um peixe conhecido por aquelas pessoas, com escamas reluzentes e olhos brilhantes que iluminavam com a luz do sol. As crianças gritaram de susto, enquanto os adultos pareciam congelados de espanto.

A criatura desapareceu rapidamente na água, deixando para trás apenas o eco de seus movimentos.

Os amigos tentaram se acalmar, mas a sensação de mistério pairava no ar. O que seria aquela criatura estranha ? De onde surgiu? E porque estava no parque?

Quiamare decidida a desvendar o mistério, começou a investigar. Conversou com pessoas que frequentavam o parque, vasculhou os arredores em busca de pistas e até mesmo consultou livros sobre seres misteriosos. Nada parecia fazer sentido.

Foi então que um velho guardião do parque a abordou sabendo que ela estava investigando o fato acontecido algumas semanas. Enquanto o velho guardião lhe contava parece que tudo começou a se encaixar. Ele contou uma antiga lenda sobre uma criatura mágica que vivia nas profundezas do lago, protegendo o parque e seus visitantes. A avó deste velho guardião contava quando ele era criança que esta criatura se manifesta quando um perigo está para surgir, esta criatura está no parque para manter a paz, a tranquilidade e a segurança de todos.

Quiamare maravilhada com a história que acabava de ouvir, em seus pensamentos indagava, seria possível que aquela misteriosa criatura existia mesmo? A única certeza que Quiamare tinha é que o parque da cidade guardava seus segredos e mistérios que as pessoas nem imaginavam.

Luciane A. Lima é professora no Ensino Fundamental I, Município de Carambeí, ministrando aulas na Disciplina de Língua Portuguesa do 1°Ano ao 5° Ano e na Disciplina de Arte na Educação Infantil nas turmas de Infantil IV e V e nas turmas do Ensino Fundamental I 1° ao 5° Anos. Formada pela UEPG em Pedagogia. Cursando Letras Português/Espanhol e suas Literaturas UEPG a partir de 2024. Escritora desde os dez anos, vencedora de vários concursos Literários pelo Colégio Particular Sagrado Coração de Jesus nos anos de 1984 a 1987 e Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny nós anos de 1988 a 1991. Vencedora em 2023, Primeiro Lugar categoria Poesia e Segundo Lugar categoria Crônica do Primeiro Prêmio Singular de Literatura: Fanzine  – era uma vez poesias.