Foto: Jessica Allana Grossi

Dia 7 é marcado com evento de quadrinhos em Curitiba

A Bienal de Quadrinhos de Curitiba está na sua 7a edição

Jornalismo em quadrinhos, quadrinhos biográficos e autobiográficos, ilustrações, camisetas, ecobags, estiveram presentes no primeiro dia da 7a edição da Bienal de Quadrinhos de Curitiba.

O evento teve início lá em 2011 e desde 2014 o evento acontece no MuMA (Museu Municipal de Arte), desde então vem ganhando cada vez mais notoriedade e visitantes cativos. Este ano o evento conta com uma curadoria 100% feminina, com Mitie Taketani, Maria Clara Carneiro e Dandara Palankof. O tema desta edição é “Resistências, existências: quadrinhos e corpos plurais” com a homenageada Lilian Mitsunaga, que trabalha com no mundo dos quadrinhos desde a década de 80 e é referência quando o assunto é letreiramento e tipografia.

Grandes nomes dos quadrinhos nacionais irão marcar presença entre os dias 7 a 10 de setembro, entre eles Carol Ito, Cora Ottoni, Helô D’Angelo, Cecilia Marins, Melissa Garabeli, Carol Sakura e Marcelo D’Salete.

O evento

O evento proporciona o encontro de quadrinistas e leitores, além de oferecer espaço para debates/conversas e oficinas que são divididas entre público adulto e infantil. Voltada para o público adulto temos no dia 7 de setembro a oficina de Zine Interativa com Laura Mazzo; dia 8 Quadrinhos experimentais, com Ivo Puiupo; e no dia 10 Jornalismo em quadrinhos com Cecilia Marins e Gabriela Güllich. E para o público infantil nos dias 8 e 10, Criação de personagens, com Ariel Dacunha.

Já no Cine Guarani tem Vitralizado: Jornalismo Cultural, HQs e o Mundo com Ramon Vitral – Jornalismo especializado em histórias em quadrinhos ; no palco Ocupa – Histórias dos quadrinhos de horror com Daniel Saks e Kiko Garcia e no auditório Antonio C Kraide – O corpo é político –  com Carol Ito, Helô D’Angelo, Kael Vitorelo,Tricila Oliveira, com mediação de Gabriela Borges.

Também acontece a Feira Muvuca, que conta com 180 expositores entre eles autores, ilustradores, quadrinistas e editoras com enfoque de produção de HQs, estavam expondo seus produtos como livros, bottons, carimbos, ilustrações e miniaturas.

Entre os expositores estava Marceli Mengarda, que em 2017, com produtos bem humorados, criou a Burocrata Carimbos, em Curitiba, e hoje participa de feiras e eventos por todo o país. “Se há uma chance de fazer piada, eu estou fazendo. As pessoas se divertem muito com os itens da loja. A recepção do público está bem legal, eu não esperava que fosse ter tanta visitação logo cedo. Há todo um cuidado com as exposições do pessoal aqui. Está bem bacana”. 

A finalista do prêmio HQMix Morgana Alessandra, também estava presente no primeiro dia de evento e ressalta a recepção dos consumidores de quadrinhos. “A recepção tá sendo muito boa. O pessoal gosta muito. Eu sinto que Curitiba é uma Capital da Cultura Pop também, tanto que tem a Bienal dos Quadrinhos né? O pessoal é muito antenado nessas coisas, e mesmo que eles não comprem, eles ficam muito felizes de vir aqui prestigiar o nosso trabalho. Eles querem ver o nosso trabalho. Hoje ainda é o primeiro dia, eu acho que a tendência é encher ainda mais”, completa.

A Bienal de Quadrinhos de Curitiba já ganhou dois prêmios: Melhor Evento no 25o HQMix e o Troféu Ângelo Agostini, pela Associação Paulista de Quadrinhos.

O evento ainda conta com a iniciativa ‘Quadrinistas contra a fome’, na doação de 1 kg de alimento não perecível você pode concorrer a um quadrinho. Os alimentos serão destinados à Casa de Passagem e Cultura Indígena de Curitiba.